Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento: apoiando cientistas em situação de risco, deslocados e refugiados.

Um apelo à ação da UNESCO-TWAS, IAP e ISC no âmbito da iniciativa Ciência no Exílio para apoiar cientistas em situação de risco, deslocados e refugiados.

Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento: apoiando cientistas em situação de risco, deslocados e refugiados.

Em 10 de novembro de 2021, por ocasião da Dia Mundial da Ciência pela Paz e Desenvolvimento, A Academia Mundial de Ciências para o avanço da ciência nos países em desenvolvimento (UNESCO-TWAS), a Parceria InterAcademy (IAP) e o Conselho Internacional de Ciência (ISC) se reúnem no âmbito da Iniciativa Ciência no Exílio para defender o apoio e proteção de acadêmicos e cientistas em situação de risco, deslocados e refugiados.

O mundo está atualmente testemunhando o maior número de pessoas deslocadas à força já registrado. De acordo com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), no final de 2020, o número de pessoas deslocadas à força em todo o mundo era de 82.4 milhões.

Entre os que fogem de seu país, há cientistas, médicos, engenheiros e outros com formação técnica avançada. Países que já tiveram comunidades científicas bem estabelecidas e ecossistemas de pesquisa prósperos viram estes desmantelados por conflitos e violência. Essa perda de conhecimento científico, sistemas e dados tem graves implicações para as comunidades científicas nacionais e internacionais. É necessária uma plataforma global que reconheça a importância desses cientistas, que estimule e aprimore o suporte adequado de longo prazo.

Em março de 2021, UNESCO-TWAS, ISC e IAP lançaram o Iniciativa Ciência no Exíliocujas bases foram lançadas em 2017. A iniciativa visa criar uma rede de organizações afins que trabalham em conjunto para desenvolver uma plataforma e lançar uma campanha de advocacia, de modo a responder de forma coesa à necessidade de pessoas em situação de risco, deslocadas e cientistas refugiados.

Hoje, a Science in Exile reúne quase uma centena de cientistas deslocados e cerca de 50 partes interessadas em todo o mundo, incluindo organizações internacionais, universidades, instituições de pesquisa e academias de ciências e organizações especializadas em apoiar acadêmicos em situação de risco, deslocados e refugiados. UMA Comitê de direção com renomados membros da academia, da comunidade científica e do setor não governamental está liderando a iniciativa. Quatro equipes de tarefa sobre os temas de advocacia, mapeamento e pesquisa, apoio a cientistas deslocados e preservação da ciência, vêm trabalhando para moldar e implementar ações concretas. UMA série de seminários on-line nas fases de deslocamento e podcasts com cientistas deslocados são algumas das atividades desenvolvidas até o momento.

No Dia Mundial da Ciência pela Paz e Desenvolvimento, UNESCO-TWAS, IAP e ISC reiteram a importância dos cientistas deslocados e seu trabalho para o benefício da comunidade internacional (científica). As organizações também estão compartilhando com algumas das partes interessadas de longa data da Science in Exile uma declaração descrevendo uma série de compromissos e um chamado à ação para apoiar cientistas em risco, deslocados e refugiados em toda a comunidade científica, atores humanitários, governos, organizações e o público em geral. A declaração será lançada oficialmente no início de 2022.

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