Planos para estabelecer uma academia de ciências do Pacífico avançam

A comunidade académica do Pacífico avança na sua aspiração de estabelecer uma academia de ciências para o Pacífico, após a reunião inaugural.

Planos para estabelecer uma academia de ciências do Pacífico avançam

A Reunião do ISC de Acadêmicos do Pacífico que teve lugar em Outubro de 2023 em Samoa deixou claro o forte apoio dos académicos regionais a uma academia de ciências do Pacífico que pudesse transcender instituições individuais, nações e disciplinas científicas, para representar a voz da ciência do Pacífico de uma forma holística poderosa.

Encontro de Acadêmicos do Pacífico do ISC: É hora de levantar a voz da ciência

O relatório descreve os principais pontos de discussão, decisões e procedimentos da reunião.

DOI: 10.24948 / 2023.15

Como primeiro passo crucial, o Comitê de Estabelecimento foi formado. Representando diferentes sub-regiões do Pacífico e recorrendo a conhecimentos diversos de académicos estabelecidos e em início e meio de carreira, visa estabelecer as bases da futura academia e mobilizar o apoio necessário.

Os membros do Comité que dedicam o seu tempo para fazer avançar a iniciativa estão conscientes dos desafios que temos pela frente. A ambição para este enorme empreendimento é enorme, mas há também um entendimento partilhado de que o momento de agir é agora, uma vez que o ataque de crises climáticas agravadas e outros riscos complexos continua a ameaçar os Estados insulares do Pacífico com uma urgência alarmante.

A esperança é que uma academia de ciências apoie e promova a ciência da e da região do Pacífico, faça-a ser ouvida e faça-a valer a nível global – beneficiando, como resultado, tanto a região como a comunidade científica global.

"O Conselho Científico Internacional sente-se honrado com a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da primeira Academia de Ciências do Pacífico: a região tem muito a oferecer e muito a partilhar, e poderá beneficiar de um esforço científico organizado através de capacidades acrescidas, uma voz mais forte dos cientistas da região e conhecimentos acionáveis ​​coproduzidos com os povos do Pacífico.

A ciência só poderá prosperar quando a comunidade de cientistas puder organizar-se, trocar ideias, debater e – em última análise – falar a uma só voz. Ao fazê-lo, o impacto da ciência é mais forte – na informação dos investimentos em ciência; em moldar e beneficiar de colaborações científicas com o sector privado e outros intervenientes; e no apoio a programas educacionais que possam precisar se adaptar para refletir a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. "

Salvatore Arico, CEO do ISC

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